Nos últimos meses, uma onda de inovação vem ganhando força no mundo dos negócios, impulsionada pela inteligência artificial capaz de automatizar tarefas repetitivas e operacionais — áreas antes destinadas exclusivamente ao trabalho humano.
Essa transformação não veio do nada. Em 2025, avanços como os lançamentos da OpenAI mostram que a automação inteligente está pronta para mudar a forma como empresas estruturam seus processos, alocam talentos e buscam produtividade.
Por que a automação inteligente é o tema do momento?
A automação tradicional não é novidade, e já ajudou organizações a ganhar eficiência. Porém, o que vemos agora é uma nova geração de agentes de IA, como aqueles apresentados recentemente pela OpenAI — as ferramentas Responses API e Agentes SDK — capazes de integrar dados, buscar informações em tempo real na web e automatizar sistemas operacionais complexos, tudo em um só lugar.
Esse tipo de tecnologia vai além da automação básica: ela pode tomar decisões simples, adaptar processos em resposta ao contexto e liberar profissionais para atividades estratégicas. Para líderes, isso significa uma oportunidade de revolucionar o trabalho operacional, que consome tempo e energia da equipe.
O que os dados dizem?
Segundo uma pesquisa da McKinsey, publicada em julho de 2024, 65% das empresas no mundo já usam inteligência artificial generativa em seus processos — uma adoção quase duas vezes maior que a de apenas alguns meses atrás.
Isso mostra que a automação inteligente não é apenas uma tendência passageira, mas um fenômeno real, acelerado pelo avanço das tecnologias de IA que conseguem aprender, compreender e agir sobre grandes volumes de dados.
Entretanto, existe um desafio claro que não pode ser ignorado: 53% das empresas relatam falta de competências em IA, segundo levantamento global da SoftwareOne.
Ou seja, a adoção da automação inteligente requer mais do que tecnologia. É preciso treinar equipes, rever estratégias de TI e investir em talentos que consigam tirar o máximo proveito dessas ferramentas.
Como as empresas estão reagindo?
Organizações pioneiras já lançam mão dessas soluções para automatizar pesquisas, relatórios e integração de dados que antes demandavam horas de trabalho manual.
Além disso, setores como o de saúde no Brasil, onde 21% das healthtechs já incorporaram IA, mostram que a tecnologia pode ser um diferencial competitivo, personalizando tratamentos e monitorando pacientes com eficiência.
Para as empresas em estágio inicial, o caminho passa por identificar processos repetitivos que podem ser automatizados, criar estratégias de adoção gradual e preparar a cultura para aceitar a inteligência artificial como parceira no dia a dia.
O lado humano da automação
Mesmo com toda a tecnologia, nada substitui o olhar humano para inovação e estratégia. A automação inteligente deve ser vista como uma ferramenta que libera o talento para o que realmente importa: criar, inovar e liderar.
Esse equilíbrio entre máquina e ser humano será o desafio e oportunidade para os próximos anos, definindo quem sai na frente na corrida pela transformação digital.
O que vem a seguir?
À medida que a automação inteligente evolui, mais empresas deverão incorporar agentes de IA que não apenas executam tarefas, mas contribuem para decisões mais rápidas e informadas. Isso exigirá investimentos constantes em tecnologia, cultura organizacional e capacitação.
Ser estratégico nesta jornada fará toda a diferença.
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