Nos últimos 14 dias, um estudo global divulgado pela IDC revelou um dado que merece atenção especial dos líderes de negócios: 48% dos executivos de TI e negócios manifestam plena confiança na inteligência artificial generativa, mesmo diante das crescentes vulnerabilidades em segurança e governança dessa tecnologia.
Esse cenário aponta para uma transformação real e profunda em como as empresas brasileiras encaram a IA — sobretudo a generativa — e abre também uma janela de oportunidade para aquelas que conseguirem equilibrar coragem e prudência na sua adoção.
Por que essa confiança é tão relevante agora? A inteligência artificial generativa (genAI) vai além de automatizar tarefas ou analisar dados: ela pode criar textos, imagens, códigos e interações complexas, transformando diretamente serviços, produtos e processos empresariais.
No Brasil, apesar do discurso otimista sobre o potencial da IA, apenas 7,9% das empresas chegaram à integração total da tecnologia em suas operações, segundo pesquisa da Exame de setembro de 2025. Quase 30% sequer começaram essa jornada. O aumento da confiança, portanto, indica que essa realidade está prestes a mudar — e rapidamente.
O desafio está em: mesmo com a disposição para usar IA generativa, muitas organizações ainda precisam estruturar a governança, a segurança e o treinamento das equipes — pontos indispensáveis para aplicar a tecnologia de forma eficiente e ética.
Relembrando o fórum Beyond AI realizado em São Paulo, especialistas defenderam a IA como elemento central da gestão moderna, capaz de conectar pessoas, processos e estratégias para gerar resultados palpáveis. Portanto, mais do que uma ferramenta, a IA deve ser um motor de transformação empresarial.
O que as empresas podem fazer agora?
- Investir na capacitação interna, preparando líderes e times para entenderem as potencialidades e riscos da IA generativa, promovendo uma cultura de experimentação controlada.
- Implementar governança robusta que monitore e mitigue riscos relacionados à segurança, privacidade e vieses, alinhada com frameworks éticos e regulatórios.
- Mapear casos práticos de aplicação que possam gerar valor e ganhos rápidos, desde atendimento automatizado a insights avançados para a tomada de decisão.
Dados da Pesquisa de Inovação Semestral do IBGE reforçam que as áreas administrativa, comercial e de desenvolvimento de produtos são as que mais utilizam IA — um sinal claro de onde o impacto efetivo já acontece e pode crescer com inteligência generativa.
Concluindo, esse momento de crescente confiança e expansão da IA generativa no Brasil exige dos líderes uma postura ativa: olhar para essa tecnologia como um aliado estratégico para inovação e competitividade, porém caminhando lado a lado com segurança, ética e desenvolvimento humano.
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Fontes
- Confiança na IA generativa aumenta, mesmo com as vulnerabilidades de segurança – Canaltech
- Só 7,9% das empresas no Brasil integram IA totalmente; quase 30% ainda não deram o primeiro passo – Exame
- No fórum Beyond AI, especialistas defendem IA como centro da gestão moderna – Canaltech
- IA nos negócios: quais as 3 áreas que mais fizeram uso da tecnologia no Brasil? – InfoMoney