Nos últimos meses, o tema inteligência artificial voltou a tomar o centro das atenções, mas não apenas pela inovação técnica – a conversa agora é sobre como transformar potencial em resultados claros e mensuráveis nas organizações. Uma reportagem recente do Gartner alertou para o que chama de Era da IA Operacional, projetada para explodir a partir de 2026. Mas o que isso significa e por que líderes de negócios e tecnologia devem se preparar desde já?
A Era da IA Operacional não é apenas mais uma tendência: é uma mudança estratégica profunda. O Gartner destaca que o foco das empresas vai migrar do experimento para a escala; da simples adoção pontual para a gestão robusta dessas tecnologias; da promessa para o retorno concreto sobre investimento. Isso abrange não só a infraestrutura tecnológica, mas também a governança, os processos e a cultura organizacional.
Até 2026, a expectativa é que as empresas invistam seriamente na criação de ambientes integrados de IA, onde modelos, dados, segurança e compliance convergem para gerar impacto real no negócio. Isso é especialmente relevante para quem lidera inovação, porque não basta conhecer a IA – é preciso gerenciar riscos, medir resultados e alavancar vantagens competitivas.
O que está mudando no mundo corporativo?
A pesquisa mais recente indica que 63% dos profissionais já utilizam ferramentas de IA generativa no trabalho – com uma esmagadora maioria (>99%) relatando ganhos reais de produtividade. Isso mostra que a adoção da tecnologia ultrapassou o laboratório, atingindo o dia a dia das empresas. Além disso, gigantes como Microsoft investem em soluções colaborativas de IA, como o Copilot, que permite que até 32 pessoas trabalhem simultaneamente com assistentes inteligentes em tarefas criativas e operacionais.
Por outro lado, o avanço exige infraestrutura preparada. A segurança, a gestão de dados e a governança são desafios palpáveis, como o Itaú Unibanco demonstra ao integrar agentes de IA conversacionais acompanhados de camadas robustas de segurança digital. Esse movimento de incorporar IA à rotina sem abrir mão da proteção reforça que a Era da IA Operacional será marcada pelo equilíbrio entre inovação e controle.
Decisões estratégicas para líderes
Empresas precisam sair da zona de conforto e abordar a IA como um componente fundamental e integrado do negócio, não apenas um projeto de tecnologia. Algumas estratégias essenciais incluem:
- Construir uma infraestrutura escalável: investindo em plataformas que suportem IA em larga escala, com monitoramento constante e transparência nos dados.
- Estabelecer governança clara: definindo políticas que assegurem ética, compliance e segurança sem travar a inovação.
- Focar em métricas de resultado: medir o impacto real da IA nos processos e nos resultados financeiros, garantindo retorno sobre investimento.
- Desenvolver habilidades específicas: formar times que consigam lidar tanto com tecnologia quanto com transformação de negócio, incorporando visão multidisciplinar.
O lado humano da transformação
Quando falamos em IA operacional, não estamos falando apenas de tecnologia, mas também de transformar equipes e cultura. A colaboração entre humanos e máquinas deve ser estimulada para extrair o melhor dos dois mundos – eficiência tecnológica com inteligência emocional e estratégica.
Líderes devem promover um ambiente de aprendizagem contínua, onde as pessoas se sintam seguras para experimentar, errar e se adaptar. Afinal, a principal vantagem competitiva será a capacidade de integrar inteligência artificial de forma sustentável e humana.
O que vem em seguida?
A partir de agora, a grande pergunta não é “se” sua empresa deve investir em IA, mas como fazer isso da forma mais eficaz. A Era da IA Operacional vai mostrar que o sucesso está no equilíbrio entre tecnologia, gestão, ética e pessoas.
Quer entender melhor esse movimento e preparar sua empresa para essas mudanças? Na Morph, ajudamos líderes a traduzirem o potencial da inteligência artificial em estratégias práticas e resultados reais. Vamos conversar?
