Se você lidera inovação, tecnologia ou negócios, provavelmente já sentiu na pele o peso da pressão para adotar inteligência artificial (IA) e transformar sua empresa. Mas a pergunta que fica é: como fazer isso de forma prática e estratégica, sem cair na armadilha do hype ou do investimento mal planejado?
Nos últimos 14 dias, uma pauta que ganhou destaque e traz uma luz no fim do túnel é a Inteligência Aumentada. Ela não é apenas mais um conceito bonito; é uma abordagem que combina o poder da IA com a inteligência humana para aumentar a produtividade, melhorar decisões e transformar o ambiente corporativo.
Por que falar de Inteligência Aumentada agora? Porque, segundo o Cortex Summit 2025, que reuniu líderes e especialistas em São Paulo, essa é a estratégia que vai definir a competitividade nos próximos anos.
O que é Inteligência Aumentada na prática?
Imagine um time de vendas, por exemplo, que passa horas explorando dados sobre clientes, preparando propostas e dando follow-up. Agora, pense que a IA assume essas tarefas operacionais, liberando os vendedores para focar no que realmente importa: construir relações e pensar estrategicamente. Isso já é realidade para 82% dos profissionais de vendas brasileiros, segundo pesquisa recente do InfoMoney.
Essa complementaridade entre homem e máquina é o coração da inteligência aumentada. Ela não substitui, mas potencializa o que há de melhor no talento humano, usando IA para execuções rápidas e análise de dados, enquanto as pessoas dedicam sua energia à criatividade, empatia e estratégia.
O impacto no mercado e a lacuna de habilidades
Embora o cenário seja promissor, o desafio é real: 53% das empresas estão enfrentando falta de habilidades em IA para acompanhar a inovação, de acordo com levantamento global divulgado pela Exame. Isso representa um alerta para líderes que precisam preparar suas equipes e investir em treinamentos para não ficarem para trás.
Não basta apostar na tecnologia—é preciso desenvolver competências estratégicas para usá-la. Essa é a chave para que a inteligência aumentada gere resultados positivos e sustentáveis.
Como as organizações estão reagindo?
No Brasil, o crescimento do uso de IA na indústria mais que dobrou em dois anos (163%, segundo dados do IBGE). Empresas que adotam IA estão colhendo benefícios como eficiência operacional, inovação em produtos e processos, além de vantagens competitivas significativas.
O CEO da Stefanini, Marco Stefanini, destacou que 2025 é o ano da adoção massiva de IA, marcado pela popularização de ferramentas como o ChatGPT. Esse movimento acende um sinal importante para as empresas investirem na integração consciente da IA.
O lado humano da transformação
A inteligência aumentada também traz uma lição fundamental sobre o trabalho do futuro: a tecnologia não está aqui para substituir o humano, mas para ampliar sua capacidade.
Executivos, gestores e líderes precisam encorajar uma cultura onde a IA é vista como parceira, não como ameaça. Isso envolve comunicação clara, capacitação e inclusão de profissionais nas estratégias digitais.
O que vem a seguir?
O futuro é das organizações que conseguirem equilibrar automação inteligente com o talento humano.
O foco em inteligência aumentada significa apostar em inovação que gera valor real para clientes e colaboradores, reforçando competitividade e sustentabilidade no mercado.
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Fontes
- InfoMoney – Pesquisa indica que 82% dos vendedores acreditam que a IA aumentará a produtividade
- Exame – Estudo aponta falta de habilidades em IA em 53% das empresas
- InfoMoney – Cortex Summit 2025 destaca Inteligência Aumentada como tema central para negócios
- InfoMoney – Uso de IA na indústria brasileira mais que dobrou em dois anos
- InfoMoney – CEO da Stefanini afirma que 2025 é o ano da adoção massiva de IA